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29.10.2010

Conselhos de Medicina recomendam medidas para conter superbacteria

Os Conselhos Federal e Regionais de Medicina divulgaram nesta quarta-feira (27) nota em que ressaltam a importância de medidas adotadas recentemente pelas autoridades sanitárias para evitar a incidência de casos de contaminação pela bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), apontada como principal causadora de alguns tipos de infecção que tem apresentado maior resistência a tratamentos. A nota, distribuída à imprensa, foi enviada às entidades médicas de uma forma geral e aos principais representantes dos gestores na área da saúde.

De acordo com as entidades, é importante evitar a automedicação e a indicação de medicamentos por não médicos. Para os conselheiros, o consumo indevido de remédios, sobretudo anti-microbianos, pode provocar o surgimento de microorganismos resistentes por conta do uso irracional destes insumos.  Para evitar problemas, orientam que paciente só faça o uso de medicamentos sob prescrição estrita de médicos, "os únicos profissionais capacitados e habilitados para diagnosticar e determinar a adoção de procedimentos com o intuito de alcançar a recuperação do bem estar e da cura".

A valorização do médico no ato da prescrição, adotada pelas autoridades sanitárias, está de acordo com recente deliberação da Associação Médica Mundial, que, durante Assembléia Geral, em Vancouver (Canadá), referendou posicionamento de que "o direito de prescrever medicamentos deve ser responsabilidade apenas do médico".

Higiene e limpeza – Na nota, os Conselhos alertam ainda para o papel da higienização das mãos e de outros procedimentos, que devem ser observados por médicos, pacientes e seus acompanhantes e visitantes. "Não há indícios de proliferação da bactéria KPC fora do ambiente hospitalar, sendo especialmente vulneráveis a elas os pacientes internados com baixa imunidade. Sendo assim, as orientações adotadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) devem ser seguidas de forma criteriosa pelos profissionais, pacientes e outras pessoas que transitam nestes espaços", cita o documento.

Na nota, os Conselhos alertam ainda para o papel da higienização das mãos e de outros procedimentos, que devem ser observados por médicos, pacientes e seus acompanhantes e visitantes. "Não há indícios de proliferação da bactéria KPC fora do ambiente hospitalar, sendo especialmente vulneráveis a elas os pacientes internados com baixa imunidade. Sendo assim, as orientações adotadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) devem ser seguidas de forma criteriosa pelos profissionais, pacientes e outras pessoas que transitam nestes espaços", cita o documento.

As entidades ainda cobram dos gestores públicos e privados a disponibilização do álcool gel em todos os serviços de saúde (como hospitais, clínicas e consultórios), como determinado recentemente pela Anvisa. Além disso, querem que as autoridades garantam outras condições e insumos, que permitam evitar o aparecimento de casos da KPC.

Estudos comprovam que medidas de prevenção são importantes para combater casos de infecção hospitalar. A simples higienização das mãos é medida primária no controle da disseminação de agentes infecciosos. Portanto, o CFM apóia a resolução da ANVISA, que determina a disponibilização de álcool gel nos espaços de atendimento em saúde.

"Contudo, o CFM alerta aos gestores dos estabelecimentos de saúde (públicos e privados) sobre as responsabilidades de oferecer o mais rápido possível aos profissionais, pacientes e visitantes o álcool gel recomendado à higienização das mãos e de garantir de forma plena o funcionamento das unidades dentro dos padrões adequados de limpeza, segurança e conforto", acrescentam os Conselhos.

Um dos pontos também abordados é a necessidade de "atuação efetiva das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), que podem apoiar fortemente o monitoramento e o combate aos microorganismos, e a disponibilização de laboratórios de microbiologia (próprios ou conveniados) nas unidades hospitalares (públicas e privadas) que facilitam a identificação da KPC", conclui a nota.

NOTA DOS CONSELHOS DE MEDICINA

Tendo em vista a incidência de casos de contaminação pela bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), apontada como principal causadora de alguns tipos de infecção que tem apresentado maior resistência a tratamentos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) vêm a público para:

- Ressaltar a importância e a pertinência de se evitar a automedicação e a indicação de medicamentos por não médicos:

As medidas adotadas pelas autoridades sanitárias contribuem para evitar os excessos no consumo e na venda de medicamentos, sobretudo anti-microbianos, o que pode provocar o surgimento de microorganismos resistentes por conta do uso irracional destes insumos. 

Num contexto, torna-se fundamental que o paciente só faça o uso de medicamentos sob prescrição estrita de médicos, os únicos profissionais capacitados e habilitados para diagnosticar e determinar a adoção de procedimentos com o intuito de alcançar a recuperação do bem estar e da cura.

A valorização do médico no ato da prescrição, adotada pelas autoridades sanitárias, está de acordo com recente deliberação da Associação Médica Mundial, que, durante Assembléia Geral, em Vancouver (Canadá), referendou posicionamento de que "o direito de prescrever medicamentos deve ser responsabilidade apenas do médico".

- Recomendar aos médicos e outros profissionais da saúde, bem como aos pacientes e seus visitantes e acompanhantes, que observem as medidas de prevenção em ambiente hospitalar: 

 

Não há indícios de proliferação da bactéria KPC fora do ambiente hospitalar, sendo especialmente vulneráveis a elas os pacientes internados com baixa imunidade. Sendo assim, as orientações adotadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) devem ser seguidas de forma criteriosa pelos profissionais, pacientes e outras pessoas que transitam nestes espaços. Os principais cuidados são os seguintes:

Visitantes ou acompanhantes de pacientes

Se você é visitante ou está acompanhando algum paciente, antes de tocá-lo, lave bem as mãos com água e sabão.

Se você é visitante ou está acompanhando algum paciente, antes de tocá-lo, lave bem as mãos com água e sabão.

Evite contato físico com outros doentes e, se houver, não se esqueça de higienizar as mãos.

Evite contato físico com outros doentes e, se houver, não se esqueça de higienizar as mãos.

Evite tocar em macas, mesas de cabeceira e equipamentos hospitalares. Havendo contato, lave as mãos antes de encostar novamente no doente.

Evite tocar em macas, mesas de cabeceira e equipamentos hospitalares. Havendo contato, lave as mãos antes de encostar novamente no doente.

Verifique se o médico ou enfermeiro que atende o doente que você acompanha fez a lavagem de mãos ou a assepsia com álcool gel antes de examiná-lo. Você pode pedir que ele o faça, para evitar contaminação.

Verifique se o médico ou enfermeiro que atende o doente que você acompanha fez a lavagem de mãos ou a assepsia com álcool gel antes de examiná-lo. Você pode pedir que ele o faça, para evitar contaminação.

Se você é visitante ou está acompanhando algum paciente, antes de tocá-lo, lave bem as mãos com água e sabão.

Se você é visitante ou está acompanhando algum paciente, antes de tocá-lo, lave bem as mãos com água e sabão.

Evite contato físico com outros doentes e, se houver, não se esqueça de higienizar as mãos.

Evite contato físico com outros doentes e, se houver, não se esqueça de higienizar as mãos.

Evite tocar em macas, mesas de cabeceira e equipamentos hospitalares. Havendo contato, lave as mãos antes de encostar novamente no doente.

Evite tocar em macas, mesas de cabeceira e equipamentos hospitalares. Havendo contato, lave as mãos antes de encostar novamente no doente.

Verifique se o médico ou enfermeiro que atende o doente que você acompanha fez a lavagem de mãos ou a assepsia com álcool gel antes de examiná-lo. Você pode pedir que ele o faça, para evitar contaminação.

Verifique se o médico ou enfermeiro que atende o doente que você acompanha fez a lavagem de mãos ou a assepsia com álcool gel antes de examiná-lo. Você pode pedir que ele o faça, para evitar contaminação.

Profissionais de saúde:

Se você é médico ou profissional da saúde, redobre a sua atenção com as medidas de higienização.

Se você é médico ou profissional da saúde, redobre a sua atenção com as medidas de higienização.

Higienize as suas mãos com freqüência, especialmente antes e após o contato com o paciente, antes da realização de procedimentos invasivos, após risco de exposição a fluidos corporais e após contato com superfícies próximas ao paciente.

Higienize as suas mãos com freqüência, especialmente antes e após o contato com o paciente, antes da realização de procedimentos invasivos, após risco de exposição a fluidos corporais e após contato com superfícies próximas ao paciente.

As mãos devem lavadas com água e sabão e higienizadas, preferencialmente, com preparações alcoólicas para as mãos (sob a forma líquida, gel, espuma e outras) ou com água e sabonete líquido.

As mãos devem lavadas com água e sabão e higienizadas, preferencialmente, com preparações alcoólicas para as mãos (sob a forma líquida, gel, espuma e outras) ou com água e sabonete líquido.

Todos os produtos devem estar devidamente regularizados na Anvisa. Se as mãos estiverem com sujeira visível, o uso do sabonete é o mais indicado.

Todos os produtos devem estar devidamente regularizados na Anvisa. Se as mãos estiverem com sujeira visível, o uso do sabonete é o mais indicado.

Se você é médico ou profissional da saúde, redobre a sua atenção com as medidas de higienização.

Se você é médico ou profissional da saúde, redobre a sua atenção com as medidas de higienização.

Higienize as suas mãos com freqüência, especialmente antes e após o contato com o paciente, antes da realização de procedimentos invasivos, após risco de exposição a fluidos corporais e após contato com superfícies próximas ao paciente.

Higienize as suas mãos com freqüência, especialmente antes e após o contato com o paciente, antes da realização de procedimentos invasivos, após risco de exposição a fluidos corporais e após contato com superfícies próximas ao paciente.

As mãos devem lavadas com água e sabão e higienizadas, preferencialmente, com preparações alcoólicas para as mãos (sob a forma líquida, gel, espuma e outras) ou com água e sabonete líquido.

As mãos devem lavadas com água e sabão e higienizadas, preferencialmente, com preparações alcoólicas para as mãos (sob a forma líquida, gel, espuma e outras) ou com água e sabonete líquido.

Todos os produtos devem estar devidamente regularizados na Anvisa. Se as mãos estiverem com sujeira visível, o uso do sabonete é o mais indicado.

Todos os produtos devem estar devidamente regularizados na Anvisa. Se as mãos estiverem com sujeira visível, o uso do sabonete é o mais indicado.

- Cobrar dos gestores públicos e privados a disponibilização do álcool gel em todos os serviços de saúde (como hospitais, clínicas e consultórios), assim como de outras condições e insumos, que permitam evitar o aparecimento de casos da KPC:

Estudos comprovam que medidas de prevenção são importantes para combater casos de infecção hospitalar. A simples higienização das mãos é medida primária no controle da disseminação de agentes infecciosos. Portanto, o CFM apóia a resolução da ANVISA, que determina a disponibilização de álcool gel nos espaços de atendimento em saúde.

Contudo, o CFM alerta aos gestores dos estabelecimentos de saúde (públicos e privados) sobre as responsabilidades de oferecer o mais rápido possível aos profissionais, pacientes e visitantes o álcool gel recomendado à higienização das mãos e de garantir de forma plena o funcionamento das unidades dentro dos padrões adequados de limpeza, segurança e conforto.

De forma complementar, os Conselhos de Medicina exigem a atuação efetiva das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), que podem apoiar fortemente o monitoramento e o combate aos microorganismos, e a disponibilização de laboratórios de microbiologia (próprios ou conveniados) nas unidades hospitalares (públicas e privadas) que facilitam a identificação da KPC.

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